O Conselho Nacional do PSD reúne este domingo para aprovar o programa eleitoral com que Passos Coelho vai disputar as eleições legislativas de 5 de Junho. Isto numa altura em que as sondagens dão conta de um empate técnico entre PS e PSD.
O documento dos social-democratas, coordenado pelo ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, Eduardo Catroga, prevê um "amplo" programa de privatizações (EDP, TAP, REN e Águas de Portugal), conforme afirmou Pedro Passos Coelho, em entrevista à RTP 1, na passada quarta-feira, em que voltou a pedir aos portugueses uma maioria absoluta.
No mesmo dia, o presidente do PSD disse ainda, no programa 5 para a Meia Noite, da RTP2, querer reduzir o número de deputados na Assembleia da República dos actuais 230 para os 181 parlamentares, esclarecendo que a opção por um número ímpar serviria para evitar empates nas votações parlamentares, além de que, desta forma, o Parlamento "funcionaria melhor".
Além disso, Passos Coelho reiterou ontem, no certame da Ovibeja, que um Governo liderado por si não terá mais de dez ministérios, revelando que um deles irá chamar-se Ministério da Agricultura, do Mar e do Território.
O Diário de Notícias (DN) avança hoje, por sua vez, que o programa eleitoral social-democrata quer reduzir 50% dos assessores, prevendo ainda cinco saídas para uma entrada na função pública e 15% de cortes nas despesas de todos os ministérios.
Diz ainda o DN que o PSD quer o fim dos governos civis, a extinção de empresas estatais, juízes com ajuda de estagiários e sentenças simplificadas, mais autonomia das câmaras na educação e na saúde e, por último, um pacto fiscal entre partidos para manter impostos abaixo dos 35% do PIB.
Económico
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