terça-feira, 29 de março de 2011

Diário Jovem - Eleições.



Eleições





"Se a Assembleia da República decidir uma moção contra o PEC, isso significa que o país não está em condições de se comprometer internacionalmente, nem o Governo está em condições de se comprometer internacionalmente. Isso significa, do meu ponto de vista, uma crise política."
Esta frase de Eng. José Sócrates, na entrevista á SIC, antes da apresentação do PEC IV, no parlamento deu aos senhores anti-Sócrates, uma porta aberta, para a sua retirada do governo.
Todos os partidos, interessados apenas numa queda do governo, não apresentando medidas para a redução do défice,mostrando uma despreocupação tremenda com a situação grave do país estando mais importados com o desenvolvimento de uma crise politica, tomaram a medida catastrófica de deitarem 6 anos de governo para o lixo, ou seja, chumbaram o Programa de Estabilidade e Crescimento na AR.
Neste momento, Cavaco Silva (responsável) apela a que os partidos, chamados arco governamental se comprometam a cumprir as metas do défice para os próximos 3 anos, que já foram definidas pelo Governo e aceites pela Comissão e o Banco Central Europeu: 4.6% para 2011, 3% para 2012 e 2% para 2013.


Que governo pode então sair das eleições?

PSD + CDS

Parece hoje o cenário com mais hipóteses de se concretizar, com Passos Coelho como Primeiro-Ministro e Paulo Portas de regresso ao Governo.(maioria absoluta)

PSD + PS + CDS

É o executivo, que na minha opinião, tinha mais hipóteses de uma salvação nacional. Teria larguíssimo apoio na AR.Mas encontra-se neste mimento muito difícil de se concretizar.


PSD + PS

A reedição do Bloco Central, é impossível com Passos e Sócrates, mas uma mudança de líderes, poderá mudar o rumo.

PS

Poderá ganhar as eleições e causar grande desconforto para Cavaco e Passos Coelho. Porém será o seu segundo governo minoritário.

PS + CDS

Mário Soares já o fez na década de 70, mas neste momento é uma hipótese longínqua.

PS + PCP + BE

É mais fácil nevar no Saara do que a esquerda conseguir uma acordo. Além do que não lhe traria muitos votos, pois esta coligação iria levar ao PSD juntar-se ao CDS.

Com eleições á porta e o FMI à janela, vamos de mal a pior.



André Pinheiro

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