O preço do barril de crude descia 0,77% para 98,25 dólares em Nova Iorque, a registar a terceira sessão de recuos seguida, o que corresponde ao maior ciclo de perdas desde 6 de Maio, quando sofreu a quinta sessão de perdas.
A condicionar o preço do petróleo estão as expectativas dos investidores quanto a uma eventual subida do nível de produção por parte dos países que formam a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para repor os 'stocks' em falta por parte da Líbia.
A Arábia Saudita, a maior produtora de petróleo do mundo, indicou que planeia aumentar a produção em 500 mil barris por dia, disse hoje fonte próxima dos responsáveis sauditas.
Além disso, Riade espera que a OPEP venha mesmo a determinar um aumento dos níveis de produção no sentido de mostrar aos países consumidores que também eles estão preocupados com os efeitos que os elevados preços da energia podem ter na economia mundial.
Os analistas sondados pela Bloomberg esperam que a OPEP, que reúne amanhã em Viena, aumente o nível de produção em 1,5 milhões de barris por dia.
"O crude está a recuar enquanto a OPEP tenta reunir um consenso para aumentar as quotas de produção tendo em conta a produção actual", referiu Tom Bentz, especialista do BNP Paribas Commodity Futures, à Bloomberg.
Em sentido contrário, o preço do barril de 'brent', que serve de referência para as importações portuguesas, avançava 0,58% para 115,14 dólares, em Londres.
@Diário Económico
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