O défice orçamental nos primeiros seis meses do ano atingiu os 6,8% do PIB, correspondente a um saldo negativo de 5.597 milhões de euros.
No destaque com as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional, o
Instituto Nacional de Estatística (INE) explica que "embora se tenha
verificado uma redução significativa da despesa corrente, o saldo corrente não
evidenciou melhoria em consequência da evolução negativa da receita
corrente".
O INE diz que, no que diz respeito à recente corrente em termos homólogos,
as variações mais significativas "verificaram-se ao nível dos impostos
sobre a produção e a importação e das contribuições sociais".
A meta original para o final deste ano acordada com a 'troika' era de 4,5%
do PIB, mas foi revista na quinta avaliação do Programa de Assistência
Económica e Financeira (PAEF) com a 'troika' para 5%.
Económico
Sabíamos já que as contas do estado não andavam
famosas devido à quebra na receita, mas hoje tivemos a confirmação, de facto o
défice continua ainda bastante elevado, na ordem dos 6,8% do PIB, depois de
todos os esforços dos últimos tempos. Há no entanto um dado positivo, a despesa
do estado de facto diminuiu, mas esta evolução não é suficiente. Está na altura
das autoridades castigarem os mais de 25% da economia portuguesa que não são
contabilizados, basta de exigir apenas daqueles que cumprem.
Sem comentários:
Enviar um comentário